Técnico do Atlético-MG descarta medida drástica mesmo com início péssimo

Mesmo com jejum em casa e fase ruim, Cuca não pretende pedir demissão do Atlético-MG. Comandante quer cumprir contrato, que vai até o fim de 2022.

“Estamos no barco juntos. Não vou culpar ninguém. Ou afundamos juntos ou saímos juntos. Eu não largo“, disse o comandante do Galo, que já acumula três meses vem vencer jogando em seus domínios.

O treinador ressaltou que prováveis mudanças no comando técnico só devem acontecer ao final da temporada, caso os números não agradem a direção.

“Depois, quando acabar o ano, que nem o Ricardo, esses dias deu uma entrevista, muito coerente o que ele falou, que se os números não tiverem bons, faz-se a mudança. Isso é natural na vida. Eu concordo com ele“, reforçou Cuca.

De acordo com números levantados pelo “ge”, o técnico esteve à frente do Atlético em 11 jogos desde que retornou, em julho. Foram apenas duas vitórias, quatro empates e cinco derrotas. O aproveitamento é de apenas 30%.

Mesmo com os números contra si, o treinador vê que o clube está jogando bem, deixando a desejar apenas no resultado final.

“Você não consegue vir aqui e falar mal do time, que nosso time é ruim, jogou mal. Os meus números são ruins. Tem toda razão em questionar o trabalho. Se eu vier aqui e achar culpados, é pior. Tenho que resolver internamente. Eu tenho muita coisa para resolver internamente. É persistência. Graças a Deus, daqui a dois dias já tem jogo. Quem sabe no sábado a gente faça diferente, pelo menos o resultado”, finalizou.

O próximo compromisso do Atlético-MG

O Galo volta a campo no próximo sábado (1), às 15h (de Brasília), quando recebe o Fluminense, vice-líder da competição, no Mineirão. O time mineiro é o sétimo colocado no Campeonato Brasileiro, com 40 pontos conquistados.