Relembre quando outro CRIME foi cometido por mascote brasileiro

Na partida entre Internacional e Grêmio, no dia 25 de fevereiro, em Porto Alegre, a jornalista Gisele Kümpel comunicou às autoridades ter sido abraçada e beijada sem qualquer tipo de consentimento por Gustavo Acioli Astarita, mascote do Inter. Após o confronto, ela foi até à delegacia da Polícia Civil no Estádio Beira-Rio e registrou um boletim de ocorrência contra o funcionário.

Contudo, as acusações contra mascotes de clubes são antigas. O Atlético-MG enfrentava fase polêmica, colocou a apresentação de seu uniforme com modelos de biquíni em 2016, além de acionar as jogadoras do time profissional como gandulas em um jogo do Campeonato Mineiro. O clube se envolvia em acusações de machismo e acabou lidando com uma acusação de assédio.

Na apresentação do time feminino para a temporada de 2020, o “Galo Doido”, mascote que já carregava grande carinho da Massa Atleticana, pediu que a zagueira Vitória Calhau desse uma “voltinha”. como uma maneira de mostrar seu corpo, sua beleza. A ação naturalmente causou desconforto em parte das torcedoras e na própria jogadora.

Mascote do Galo é afastado pelo clube

Pelas redes sociais, a namorada de Vitória se manifestou. “A reação dele esfregando as mãos e passando a mão na boca me dá nojo, já me incomodaria sendo uma pessoa que não conheço, mas me incomoda mais ainda sendo minha namorada. São atletas profissionais, estão ali pela profissão, serem reconhecidas como jogadoras não por corpo ou beleza!”, disse.

Na época, o Atlético-MG também foi às redes sociais para se manifestar, garantindo que o profissional seria afastado. “O Atlético-MG lamenta e repudia o comportamento do funcionário, que foi sumariamente afastado. Pedimos desculpas à atleta, às demais jogadoras e a todas as torcedoras e torcedores pelo lamentável ato”, revelou.