Justiça bate o martelo e caso de crime sexual envolvendo Cuca ganha reviravolta inesperada

O caso envolvendo a condenação de Cuca por crime sexual quando era jogador do Grêmio teve uma reviravolta nesta semana. O técnico havia sido condenado pelo estupro de uma jovem de 13 anos na Suíça.

Contudo, o Tribunal Regional de Berna-Mittelland anulou a sentença que condenava o treinador, de modo que a pena foi anulada e o processo extinto.

Caso Cuca

Em novembro do ano passado, a defesa de Cuca entrou com um processo pedindo a anulação da sentença argumentando que o treinador foi condenado à revelia, sem representação legal. Em um primeiro momento, a juíza Bettina Bochsler acatou o pedido da defesa.

Porém, o Ministério Público da Suíça informou que isso não poderia ser realizado, pois o crime estava prescrito. Desse modo, a defesa sugeriu a anulação da pena e a extinção do processo.

Com isso, a juíza deu o caso como encerrado no dia 28 de dezembro, após a defesa de Cuca ter reunido e apresentado indícios suficientes para provar que o técnico não estuprou a jovem quando era jogador do Grêmio e o time fazia uma excursão pela Europa. Vale ressaltar que o treinador não foi inocentado no mérito.

A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (3) e Bettina ainda determinou o pagamento de uma indenização para Cuca no valor de 9,5 mil francos suíços (pouco mais de R$ 55 mil). Em nota, o técnico disse que ficou muito aliviado com a decisão.

“Hoje eu entendo que deveria ter tratado desse assunto antes. Estou aliviado com o resultado e convicto de que os últimos oito meses, mesmo tendo sido emocionalmente difíceis, aconteceram no tempo certo e de Deus”, comunicou.