Corinthians recorre na Justiça e “ganha” R$ 10 milhões

O Corinthians garantiu uma vitória na Justiça, conseguindo a suspensão de um pagamento milionário ao empresário Carlos Leite. O caso desta vez envolve uma dívida de R$ 10 milhões pela renovação do contrato do goleiro Cássio e dos contratos do lateral-direito Fagner e do atacante Matheus Matias, entre outros.

Em ação promovida no ano passado, o empresário Carlos Leite acionou a Justiça cobrando o valor devido pelo clube. A Justiça aceitou a cobrança, fornecendo ao Corinthians o prazo de três dias para pagamento ou 15 dias para contestação do valor.

No entanto, o clube optou por recorrer à segunda instância, alegando falta de documentos por parte do agente. E, em março deste ano, conseguiu a suspensão da decisão que ordenava o pagamento à RC Consultoria & Assessoria Esportiva LTDA, empresa de Carlos Leite.

Divida do Corinthians com Carlos Leite

O empresário e seus sócios possuem diversas cobranças em relação ao Corinthians, somados, estes valores chegam a R$ 22,7 milhões. Além das renovações de Cássio e Fagner, a empresa cobra valores referentes a venda de atletas para times estrangeiros, e direitos de imagem de jogadores.

Em termos gerais, o clube paulista já acumula uma dívida superior a R$ 62 milhões com três empresas ligadas a Carlos Leite. Esses valores são referentes a acordos realizados desde 2014 por comissões de contratações e renovações de atletas da agência, além de direitos de imagem.

O que está por vir

Apesar do alívio temporário em suas finanças, o Timão ainda possui desafios futuros. A disputa com Carlos Leite segue em aberto e o clube precisa encontrar uma solução para as dívidas pendentes. Além disso, é importante lembrar que o Corinthians ainda enfrenta outros problemas financeiros em um contexto de crise provocada pela pandemia da Covid-19.

A dívida com o empresário Carlos Leite é apenas um dos muitos obstáculos que a equipe terá que superar para alcançar a estabilidade financeira. A resolução deste caso será um marco importante e poderá fornecer um modelo para resolver outras situações semelhantes no futuro. No entanto, para que isso aconteça, é essencial que ambas as partes estejam dispostas a negociar e encontrar um acordo que seja mutuamente benéfico. Só o tempo dirá se isso será alcançado.