Uso do avião vira dor de cabeça pra Leila Pereira no Palmeiras

A aeronave adquirida por Leila Pereira, presidente do Palmeiras, tem trazido dor de cabeça para a mandatária. Um dos motivos é a falta de transparência na utilização do avião.

Um grupo de conselheiros do Verdão mandou uma cobrança para Leila em relação à aeronave, que pertence à empresa dela e de seu marido.

Avião do Palmeiras

Até o momento, os custos das viagens do avião são bancados pela própria Leila. Isso porque, a aeronave ainda não tem licença comercial para operar assim como as outras que eram utilizadas para essas viagens.

A partir do momento que os custos com o avião passarem a ser do Palmeiras, membros do conselho levarão essa questão para o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF). O tema ganhou força após pane elétrica que impediu o avião de decolar da cidade de Pereira, na Colômbia, após partida da Libertadores.

Um dos questionamentos foi sobre a responsabilidade perante à aeronave. Se acontecesse algum problema, como o na Colômbia, quem seria o responsável: o Palmeiras (que usa o avião) ou Leila e sua empresa (dona do avião)?

Além disso, os conselheiros abordaram o tema sobre o novo patrocinador do clube após o fim do contrato com a Crefisa, no fim de 2024. Leila havia prometido que haveria uma concorrência para escolher o novo patrocinador máster da equipe.

Entretanto, ambas as questões não foram respondidas pela mandatária. Ela disse que o grupo não seguiu as normas burocráticas para realizar tais questionamentos.

Confira o comunicado enviado pelo conselheiros:

“Lamentamos, mais uma vez, que formalidades burocráticas sejam utilizadas a fim de evitar o debate sobre questionamentos pertinentes e necessários, de interesse de toda a torcida palmeirense, representada aqui pelos conselheiros que assinaram digitalmente o documento em questão e que foram devidamente copiados nas comunicações.

Os poderes da SEP precisam, urgentemente, reconhecer meios de comunicação condizentes com os dias atuais. O uso de e-mail, inclusive, possui validade jurídica e é adotado pelo clube na sua comunicação com associados e com os próprios conselheiros”.