Slimani ganha salário de astro no Coritiba e declarou apoio na guerra de Israel

O atacante argelino, Islam Slimani, recém-contratado pelo Coritiba, recorreu às redes sociais para se posicionar a respeito do conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas, que causou a perda de mais de 2 mil vidas.

Autor do gol da vitória do Coxa contra o Galo no último domingo, Slimani compartilhou seu apoio à Palestina em um tweet que faz uso das palavras do ex-presidente da Argélia, sua terra natal.

No post, Slimani fez um apelo: “Libertem a Palestina”, e citou uma frase de Houari Boumediene, um importante líder da luta pela independência da Argélia e presidente do país de 1965 a 1978, que afirmou na época: “Nós estamos com a Palestina, esteja ela certa ou errada.”

O conflito teve início no sábado (7) depois de ataques do grupo Hamas a Israel, o que levou Israel a declarar guerra no mesmo dia em que os primeiros confrontos ocorreram.

Até o momento, foram confirmados 2.200 óbitos em decorrência desse conflito, incluindo dois brasileiros, Ranani Glazer e Bruna Valeanu, cujas mortes foram confirmadas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).

No Coritiba, Slimani marcou três gols e uma assistência em cinco partidas disputadas. Segundo fontes, seu salário no Coxa é de R$ 500 mil mensais.

Por que os times de Israel disputam os torneios da UEFA e não da Ásia?

O conflito entre Israel e Palestina tem tomado as manchetes dos noticiários nos últimos dias. Com isso, todos os esportes no país israelita foram suspensos, com inclusive a morte de um ex-jogador, Lior Assulin, por parte do grupo Hamas (confira mais detalhes aqui).

Curiosamente, o conflito entre Israel e Palestina também é refletido há muito tempo no futebol. Isso porque as questões políticas e religiosas são justamente o motivo dos times israelitas disputaram os torneios da UEFA e não da Ásia, onde o país está geograficamente localizado.

As questões ideológicas e os confrontos tornaram inviável a realização de jogos na região asiática, uma vez que outros clubes islâmicos se recusavam a enfrentar equipes israelenses, frequentemente resultando em situações de WO (vitória por ausência do adversário).