Saiba o tamanho do prejuízo financeiro que um clube recebe ao cair pra Série B

O Campeonato Brasileiro vai chegando ao fim e consequentemente, as vagas para as equipes rebaixadas vão se confirmando. Até o momento, América-MG e Coritiba já cravaram suas participações na Série B de 2024. O rebaixamento é algo extremamente negativo para a história das equipes, e além de ser uma mancha evidente, influencia diretamente nas receitas e no setor financeiro do time.

No entanto, o prejuízo e a ausência de faturamento, pode ser algo ainda desconhecido por parte dos torcedores, que geralmente analisam a situação de fora. De acordo com informações do ‘Lance’, um clube pode apresentar uma queda de faturamento de até R$ 100 milhões ao cair para a Série B. O valor ainda é pensando de foram superficial, levando em consideração diversas origens de receitas.

Em exemplo, está os direitos de transmissãopremiaçõesquadro social e bilheteria. A área mais prejudicial em relação às equipes, é em relação aos direitos de transmissão da TV. Na Série A, por exemplo, os clubes embolsam valores extremamente importantes, que é considerado pela cota do PPV, além dos valores ligados à TV aberta, TV fechada e premiação por desempenho.

Série B pode ter peso diferente entre as equipes

No entanto, participando da Série B, o processo é completamente diferente. Desde a temporada de 2019, decidiram escolher por embolsar a quantia fixa do pay-per-view ou a cota fixa de TV, que alcança R$ 10 milhões em 2023. As equipes maiores, considerando a quantidade de torcedores, geralmente vão para o caminho da receita do pay-per-view.

“Os clubes grandes perdem mais dinheiro quando caem porque a queda de receita é maior, mas também porque eles têm maior dificuldade para cortar as despesas. Eles costumam fazer contratos de longo prazo com atletas caros e precisam reduzir desesperadamente a folha salarial em um ano de Série B. Uma possibilidade é emprestar o jogador por uma temporada para tirar o custo dele na folha, enquanto você tenta retornar à Série A”, explica Fernando Ferreira, economista e sócio da Pluri.