SAF do Coritiba sofre alteração após o rebaixamento e pega a torcida de surpresa

O Campeonato Brasileiro segue a todo vapor na temporada de 2023, no entanto, para algumas equipes, não há qualquer expectativa sobre os últimos compromissos. É o caso do Coritiba, a segunda equipe rebaixada para a Segunda Divisão. Com a decepcionante notícia, o clube terá que enfrentar uma mudança no investimento projetado inicialmente para 2024.

Com o rebaixamento confirmado, o Coritiba apresentará uma drástica redução de 50% nos valores mínimos previstos para o departamento de futebol, algo que assusta o torcedor. Assim, dos R$ 120 milhões previstos em um primeiro momento, a SAF da equipe terá a obrigatoriedade de gastar R$ 60 milhões. A decisão já estava prevista na cláusula do acordo entre as partes.

“Uma questão é a contratual. Quando o investidor e o vendedor vão fazer os contratos, todos precisam estabelecer as suas “travas de segurança” relacionadas a determinadas situações. No contrato celebrado entre a Treecorp e o Coritiba para o investimento, existe, sim, uma disposição que permite que tenha uma redução de investimento mínimo para o futebol em caso de descenso para a Série B”, explicou o CEO do Coritiba, Carlos Amodeo, em entrevista coletiva.

Coritiba poderá mudar situação direto na Série B

Vale ressaltar que, o Coritiba não será proibido de desembolsar mais de R$ 60 milhões na próxima temporada, no entanto, não terá a obrigação de fazer isso. Para se ter ideia, apenas na contratação de jogadores, o clube gastou R$ 36 milhões na temporada de 2023. Considerando os salários e a quantia destinada ao futebol, o valor alcançou cerca de R$ 120 milhões.

“O interesse que o investidor tem é fazer o investimento melhor possível, não limitado ao mínimo de orçamento ali estabelecido, para ter um grupo forte, consistente, coeso, para que a gente retorne à elite do futebol brasileiro sem sobressaltos. Nós não vamos nos limitar ao montante mínimo estabelecido em contrato para fins de formação do nosso elenco” continuou Carlos.