Rodrigo Caetano prestes a dizer adeus e ir embora do Atlético-MG

Vivendo uma temporada decisiva em 2023, o Atlético-MG planeja passar por mudanças significativas nos próximos anos, especialmente considerando a possível transformação em Sociedade Anônima do Futebol. Além disso, nos bastidores, há rumores de que uma figura importante do clube possa deixar o time em 2024: o diretor de futebol Rodrigo Caetano.

Segundo o jornalista Jorge Lopes Cançado, Caetano não deve continuar no Galo no ano que vem. Recentemente, o diretor afirmou que recebeu uma proposta do Grêmio, mas recusou o convite. O Atlético ainda não se manifestou sobre a possibilidade da saída.

Rodrigo é diretor de futebol do clube mineiro desde 2020, e em seu currículo, acumula três Campeonatos Mineiros, um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e uma Supercopa do Brasil com a camisa alvinegra. Além da oferta de outros clubes, Caetano também foi pontuado como possibilidade junto à CBF, para ocupar a vaga de diretor de seleções da entidade.

Entenda as dívidas da SAF do Galo e quem vai assumir a conta

Na última semana, o Atlético-MG revelou o seu plano de transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Os atuais administradores, incluindo a família Menin e Ricardo Guimarães, se tornarão acionistas. Após concluída a operação, a dívida líquida do clube será reduzida para R$ 900 milhões. A avaliação inicial da associação Galo é de R$ 2,1 bilhões, resultado da soma da dívida atual de R$ 1,8 bilhão, que inclui a dívida do estádio, e do capital da associação no negócio final, que é de R$ 300 milhões.

Os investidores contribuirão com R$ 915 milhões, dos quais R$ 300 milhões são provenientes de empréstimos anteriores feitos pela família Menin e Ricardo Guimarães ao clube. Em resumo, o capital social da SAF do Galo será de R$ 1,2 bilhão, com 25% pertencendo à associação e 75% aos investidores. No entanto, os Menin, Guimarães e Renato Materdei, conhecidos como 4Rs, não serão os únicos sócios, pois também foram envolvidos empresários, principalmente de Minas Gerais, com o auxílio do banco de investimento BTG.

O BTG foi responsável por estruturar toda a operação e está preparando um fundo no qual os investidores poderão participar. Esse fundo e os demais sócios serão proprietários da Galo Holding, que será a controladora da SAF. O BTG transferirá seu crédito com a associação para a nova SAF, conforme indicado pelo balanço que mostra R$ 168 milhões em empréstimos ao Galo. No entanto, o banco não terá ações na SAF. A distribuição percentual de cada acionista em relação aos aportes ainda está em processo de negociação.

Todas as outras dívidas, totalizando R$ 1,8 bilhão, também serão transferidas para a SAF. Desse valor, é deduzida a dívida de R$ 300 milhões com os empresários Menin e Guimarães, uma vez que ela se tornará capital integralizado na nova empresa. Portanto, a dívida total remanescente será de R$ 1,5 bilhão. Com o aporte de R$ 600 milhões, a dívida líquida da SAF será de R$ 900 milhões. A intenção é utilizar o valor do aporte para pagar as dívidas urgentes.

Ainda não foi definida a proporção de participação de cada uma das partes na nova SAF. A decisão de realizar o negócio com investidores nacionais surgiu após as negociações com grupos internacionais falharem, e devido à urgente necessidade de lidar com a dívida em crescimento. A transformação em SAF e a venda para os investidores dependem da aprovação do Conselho Deliberativo do Atlético-MG. A expectativa é que toda a operação da SAF seja aprovada ainda no mês de julho.