Presidente do Atlético-MG dá forte declaração que deixa Felipão em situação constrangedora

A temporada de 2023 vai chegando ao fim, as equipes brasileiras atuam em seus últimos compromissos, e naturalmente, é feito um balanço sobre o ano vivido. Para o Atlético-MG, não foi uma campanha completamente satisfatória, especialmente por brigar apenas pela vaga na Copa Libertadores da América. Com Felipão, os resultados ainda geram questionamentos.

Na última terça-feira (7), o presidente do Atlético, Sérgio Coelho participou de uma entrevista ao Flow Sport Club, e comentou sobre sua perspectiva, caso o técnico Eduardo Coudet ainda estivesse na equipe. O nome do argentino gerava grande desaprovação por parte da torcida, especialmente pelas cobranças em relação à contratações, confrontando decisões da diretoria.

“Na ocasião, o empresário do Felipão nos procurou. A gente nem sonhava. Acabou que a gente [órgão colegiado] discutiu e contratou. Se não houvesse a demora da saída do Coudet até ele acertar o time, que é um processo normal no futebol… Sai um treinador e entra outro com modelo de jogo diferente, pensamento diferente. Ficamos nove rodadas sem ganhar. E estamos lá em cima ainda! Imagina se tivesse uma continuidade do Coudet, se ele não tivesse saído? Certamente, a gente estava disputando título“, comentou Coelho.

Coelho comenta insistência de Coudet para deixar o Atlético-MG

Em um primeiro momento, Sérgio Coelho garantiu que o Atlético-MG realizou todas as promessas feitas para o técnico Eduardo Coudet. No entanto, os acordos não foram suficientes para a permanência do argentino. Após um acordo entre as partes, o treinador acabou caminhando ao Internacional, onde ocupa a 11ª posição no Brasileirão, acumulando 42 pontos.

“O que nós prometemos ao Coudet nós cumprimos. Trouxemos oito jogadores. Foi falado antes: nosso pensamento é vender tal e tal jogador. A gente conversava com ele, muito bem. Tudo o que foi prometido foi cumprido. Ele tomou a decisão de sair. Ele provou a saída dele duas vezes. Ele provou. ‘Me manda embora’. Só que a multa era alta. ‘Nós não vamos mandar’. Acabou que fizemos de uma forma que entramos num acordo. Ele toca a vida dele, vai ser feliz, e o Galo está aqui e vai ser feliz”, argumentou o presidente.