Prefeitura expõe calote milionário e verdão acaba de ser cobrado

A prefeitura de Goiânia está cobrando cerca de R$39 milhões em ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) do Goiás. A gestão pede 5% de tudo que foi faturado pelo clube esmeraldino entre 2018 e 2022. No entanto, de acordo com o senador Jorge Kajuru, a cobrança é “ilegal e criminosa”.

Além do Verdão, Vila Nova e Atlético-GO também estão sendo autuados pelos mesmos motivos. De acordo com o jornalista Thiago Menezes, o Goiás já recebeu o auto de infração. Revoltada com a atitude da prefeitura, a diretoria do Esmeraldino planeja mudar sua sede para a cidade de Aparecida de Goiânia, localizada a 15.02 km da capital.

STJD pega todo mundo de surpresa e suspende presidente do alviverde

Na última semana, o presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, foi objeto de sanções devido às suas declarações difamatórias dirigidas à Comissão de Arbitragem, sob a liderança de Wilson Seneme, e ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deliberou por suspender o dirigente pelo período de 90 dias, impondo-lhe uma multa no valor de R$ 75 mil. As expressões proferidas por Paulo Rogério ocorreram após a vitória do Goiás por 1 a 0 sobre o Fortaleza, em 5 de agosto, durante a 18ª rodada da Série A.

Na referida ocasião, ele externou críticas à arbitragem brasileira, alegando que esta causava embaraço internacional, questionou o trabalho de Wilson Seneme à frente da Comissão e sugeriu que Ednaldo Rodrigues sair do ostracismo.

Durante essa partida, o Goiás protestou contra um gol anulado. Ainda que João Magno tenha assinalado um gol, o árbitro Leandro Vuaden apontou falta de Higor Meritão em Marinho, jogador do Fortaleza, no início da jogada. O clube também já havia manifestado insatisfação com erros significativos de arbitragem em partidas anteriores, incluindo contra o Santos e o Cruzeiro.

Durante o período de suspensão, o dirigente está impedido de “ter acesso a áreas restritas dos estádios durante as partidas, exercer funções oficiais como líder do Goiás e ocupar qualquer cargo ou responsabilidade no contexto do futebol”.