Por que o Palmeiras resistiu o “ataque” do futebol europeu por Gustavo Gómez

Gustavo Gómez, capitão e líder daquela que muitos consideram a terceira Academia de Futebol do Palmeiras, enfrenta um forte assédio do mercado internacional para deixar o clube após cinco anos de dedicação. Apesar das tentadoras ofertas financeiras, o jogador paraguaio mantém seu foco no Verdão.

A influência de Gustavo Gómez dentro do elenco do Palmeiras é notável, uma conquista alcançada por poucos. Como líder de um dos grupos mais vitoriosos na história centenária do clube, ele é reverenciado pelos torcedores alviverdes e muitos já o consideram o maior zagueiro que já passou pelo clube.

A política atual do Palmeiras, que valoriza a manutenção de seus ativos em detrimento de investimentos dispendiosos, é crucial nesse momento de reter um de seus pilares. Isso não apenas aumenta o valor do ativo atual, mas também evita a necessidade de ceder a propostas astronômicas por um zagueiro de 30 anos.

É bruxo do Mister e da dona do clube

A relação estreita entre Gómez e Abel Ferreira é outro fator determinante para sua permanência no Palmeiras. O próprio técnico, em uma coletiva recente, afirmou que deixaria o clube se perdesse seus principais jogadores.

Após a vitória contra o Vasco, Abel fez questão de elogiar publicamente seu capitão mais uma vez, o que inevitavelmente reforça e intensifica a pressão sobre Gómez para que ele recuse a oferta de deixar o Maior do Brasil.

A família de Gustavo Gómez demonstra apreço por viver em São Paulo, e seus filhos expressam nas redes sociais uma forte identificação com o Palmeiras. Abandonar São Paulo pela Arábia Saudita não seria uma escolha fácil, apesar da quantia substancial de dinheiro que poderia garantir o futuro de várias gerações do jogador de 30 anos.

A presidente Leila Pereira, criticada por parte da torcida por não ter reforçado o elenco na última janela de transferências, reafirmou diversas vezes que nenhum titular deixaria o clube durante a temporada.

Recentemente, ela afirmou que Gómez não seria vendido por um valor abaixo de sua cláusula de rescisão, que provavelmente está em torno de 50 milhões de euros. Se Gómez fosse perdido nessa fase crucial da temporada, a presidente enfrentaria uma pressão imensa por parte da torcida.