Dando continuidade à investigação do ataque ao ônibus do Fortaleza na última quarta-feira, um grupo de trabalho em Pernambuco reuniu-se para discutir o incidente e implementar medidas de segurança nas praças esportivas do Estado. O chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, afirma que há suspeitos identificados e espera chegar aos responsáveis pelo ato.
Dentre as medidas anunciadas após a reunião, destaca-se o incremento da segurança nas escoltas das delegações. Segundo o Secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, o protocolo de segurança será alterado, devido à natureza inédita do incidente em Pernambuco. A escolta dos times visitantes será reforçada para prevenir a ocorrência de novos incidentes.
O incidente ocorreu após o empate do Fortaleza com o Sport pela Copa do Nordeste. Ao sair do estádio da Copa, membros da delegação, diretoria e staff do Fortaleza foram alvo de bombas e pedras, lançadas por torcedores do time pernambucano. Seis atletas ficaram feridos no ataque e precisaram ser levados ao hospital.
Consequências do ataque
Os atletas que tiveram ferimentos mais graves foram o goleiro João Ricardo, que precisou de seis pontos na cabeça, e o lateral-esquerdo Escobar, que sofreu um trauma cranioencefálico. Entre outros envolvidos, estão o zagueiro Titi, o lateral-direito Emanuel Brítez, e o lateral-esquerdo Dudu que sofreram ferimentos mais leves.
O local do atentado, onde o ônibus foi atacado, é um canteiro de obras com muitas pedras soltas, semelhantes às arremessadas no veículo. No local, ainda se podem ver os vidros estilhaçados do incidente.
Os funcionários públicos estão unidos em condenar os atos de violência. Alessandro Carvalho, Secretário de Defesa Social de Pernambuco, afirmou que os agressores não são torcedores, mas criminosos e que a resposta será proporcional ao crime cometido. Enquanto as investigações continuam, a comunidade esportiva aguarda o desfecho do caso, buscando justiça para os atletas feridos e uma solução definitiva para a violência nos estádios.