Pipocada histórica no Brasileirão pode custar mais de R$ 133 milhões aos cofres do Botafogo

O Botafogo viveu uma trajetória desastrosa no Brasileirão, liderando a maior parte da competição e chegando a abrir uma vantagem significativa de 15 pontos sobre o segundo colocado, apenas para jogar tudo por água abaixo no segundo turno da competição, perdendo jogos cruciais e sofrendo viradas humilhantes contra rivais que estão na luta direta pelo título.

Neste momento, o Botafogo se encontra fora do G-4, o que implica a necessidade de disputar a pré-Libertadores. O risco de não avançar nessa fase coloca em jogo uma premiação considerável, totalizando mais de R$ 133 milhões em caso de título. Esse montante, por exemplo, é equivalente à premiação recebida pelo Fluminense na última edição da Libertadores, conquistada após vencer o Boca Juniors na final.

Somente na decisão, a vitória proporcionou ao clube carioca uma premiação adicional de R$ 18 milhões (88 milhões). O vice-campeão, Boca Juniors, recebeu US$ 7 milhões (R$ 34,4 milhões) nesse confronto, marcando a maior premiação já concedida pela Conmebol para ambos os finalistas.

Ao disputar a pré-Libertadores, o Botafogo corre sério risco de sequer chegar à fase de grupos da competição, principalmente após ter sua moral abalada pelo péssimo desempenho na reta final do Brasileirão.

O total recebido pelo Fluminense inclui valores acumulados ao longo das diferentes fases do torneio, somando US$ 8,25 milhões (R$ 40 milhões) desde a fase de grupos até as semifinais. Além disso, o tricolor obteve um bônus de US$ 900 mil (R$ 4,4 milhões) na fase de grupos, em virtude da iniciativa da Conmebol de premiar cada vitória com US$ 300 mil.