Mais duas partidas do Brasileirão são investigadas em escândalo de apostas

A Operação Penalidade Máxima investiga mais dois novos jogos do Brasileirão 2022 com suspeita de manipulação de resultados. A informação é da revista Veja, que aponta que o Ministério Público de Goiás amplia ainda mais suas investigações por supostas fraudes no futebol brasileiro. Em resumo, agora são 8 partidas da Série A e uma da Série B, em 2022; além de 4 confrontos em torneios estaduais na atual temporada.

De acordo com a revista, o MP-GO investiga pelo menos 20 partidas do futebol nacional, nas quais o órgão trata os clubes e empresas do mercado de apostas como vítimas.

Segundo publicação, Bruno Lopez, o BL, seria o líder da quadrilha que agia na manipulação de resultados. Outras 16 pessoas podem se tornar rés na operação.

Confira todos os jogos do Brasileirão sob suspeita de manipulação:

  • Palmeiras x Juventude
  • Juventude x Fortaleza
  • Goiás x Juventude
  • Ceará x Cuiabá
  • Red Bull Bragantino x América-MG
  • Santos x Avaí
  • Botafogo x Santos
  • Palmeiras x Cuiabá

Jogadores suspeitos:

Vale lembrar que a operação não divulga os nomes dos jogadores que estão sendo investigados, mas, segundo o “GE”, Kevin Joel Lomónaco, zagueiro do Red Bull Bragantino, o lateral-esquerdo Igor Cariús, do Sport, e o meia Gabriel Tota, ex-Juventude e atualmente no Ypiranga-RS, estão entre os investigados. (Veja abaixo de quais estados são investigados!)

  • Goiás – 1 atleta investigado
  • Rio Grande do Sul – 3 atletas investigados
  • Santa Catarina – 2 atletas investigados
  • Rio de Janeiro – 1 investigado (não atleta)
  • Pernambuco – 2 atletas investigados
  • São Paulo – 10 mandados de busca e apreensão e 3 prisões.

Ao todo, agora são 8 partidas da Série A e uma da Série B, em 2022, que estão sendo investigadas. Além disso, 2 confrontos do Campeonato Paulista e 2 do Campeonato Gaúcho, ambos em 2023, também estão sendo investigados pelo MP-GO.

Como funciona o esquema de manipulação?

Os aliciadores ofertavam uma quantia entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para corromper os jogadores, e assim os atletas cometeriam lances específicos para determinar o resultado desejado. Isso inclui faltas, cartões amarelos ou vermelhos, escanteios ou até mesmo os jogadores assediados atuarem contra a vitória do próprio time.

Na operação, três suspeitos foram presos em São Paulo, e um deles é o apostador Bruno Lopes de Moura, que foi detido ainda na primeira fase da Penalidade Máxima. Quanto aos jogadores de futebol investigados, nenhum foi preso até o momento.

Ainda de acordo com os promotores do MP-GO, o esquema envolveria apenas apostadores e atletas. Árbitros, dirigentes e clubes não tiveram suas participações citadas nos esquemas de manipulação de resultados.