Justiça bate o martelo sobre inquérito de crime sexual contra Falcão

O ex-jogador e ex-coordenador técnico do Santos Paulo Roberto Falcão foi acusado de importunação sexual contra uma funcionária de um hotel na cidade de Santos. O caso teve uma atualização nesta sexta-feira (20).

Por meio de um pedido do Ministério Público de São Paulo, o Tribunal de Justiça Estadual arquivou o inquérito policial que investigava a acusação.

Justiça e Paulo Roberto Falcão

O caso aconteceu no dia 4 de agosto deste ano, quando uma funcionária de um apart hotel da cidade de Santos entrou com uma acusação de importunação sexual contra o ex-coordenador do Santos. A ação foi registrada na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município.

A recepcionista de 26 anos alegou que o ex-jogador encostou em seu corpo sem permissão quando ambos estavam em uma área restrita para funcionários. Na ocasião, Falcão entrou no local para perguntar sobre as câmeras de segurança.

O arquivamento do inquérito foi decidido pelo juiz Leonardo de Mello Gonçalves, da 2ª Vara Criminal de Santos. Segundo o magistrado, não há provas do crime para justificar o andamento do processo.

“Não sendo possível concluir que o investigado tenha praticado em face da vítima ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia”, escreveu o juiz, na decisão. Ainda segundo ele, “nem todo contato físico pode ser interpretado como ato libidinoso”, escreveu.

O juiz ainda destacou que “o hóspede (Falcão) foi inconveniente e certamente causou desconforto na vítima, situações essas que causaram por parte desta, a leitura do comportamento do investigado como sendo uma forma de assédio”.

Após a divulgação do caso na época, Falcão pediu demissão do seu cargo de coordenador técnico do Santos. Ele emitiu uma nota em suas redes sociais informando sua decisão para a torcida.

Em respeito à torcida do Santos Futebol Clube, pelos recentes protestos diante do desempenho do time em campo, decidi deixar o cargo de coordenador esportivo.

Sobre a acusação feita nesta sexta-feira (4 de agosto), que recebi com surpresa pela mídia, afirmo que não aconteceu.