Juíza bate o martelo sobre Daniel Alves assumir cargos públicos

Em uma decisão histórica, o jogador Daniel Alves, de 40 anos, foi condenado pela Justiça da Espanha, após acusação de agressão sexual. Responsável pela sentença, a juíza Isabel Delgado Pérez, da 21ª Seção da Audiência de Barcelona, definiu que o atleta fique preso por quatro anos e meio. Vale ressaltar que a decisão ainda cabe recurso entre as partes.

Além disso, foi imposto ao brasileiro um período de cinco anos em liberdade vigiada, que será cumprido assim que deixar a prisão. Daniel Alves deve se permanecer distante da casa ou do local de trabalho da vítima, por pelo menos um quilômetro. O atleta ainda terá que desembolsar 150 mil euros (R$ 805 mil) de indenização, por danos morais e físicos.

A juíza acabou esclarecendo a possibilidade de Daniel Alves encontrar espaço em cargos públicos: “Da mesma forma, é condenado à pena de inabilitação especial por serviço de emprego, cargo público, profissão ou comércio relacionado com menores por cinco anos, que também começam a contar a partir do cumprimento da pena de prisão”, revelou.

Daniel Alves teve pedido de liberdade negado

Vale ressaltar que na Lei Espanhola, “agressão sexual” é o termo que envolve todos os delitos de conteúdo sexual. Por isso, Daniel Alves segue preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro de 2023. Com a sentença definida nesta quinta-feira (22), o jogador teve seu quinto pedido de liberdade negado, mas entende que o período escolhido poderia ser pior.

“O tribunal considera provado que “o acusado agarrou abruptamente a denunciante, a jogou no chão e, a impedindo de se mexer, a penetrou pela vagina, apesar de a denunciante ter dito que não, que queria ir embora”. E entende que “isso cumpre o tipo de ausência de consentimento, com uso de violência, e com acesso carnal” , diz um trecho da decisão.