Futebol brasileiro pode parar após grande jogador sugerir GREVE

Ainda na última quarta-feira (21), mais um episódio decepcionante marcou o futebol brasileiro. Ao deixar a Arena Pernambuco, após o empate em 1 a 1 contra o Sport Recife, acabou sendo alvo de vândalos da torcida adversária, que atiraram pedra em direção às janelas. Durante a ação criminosa, seis atletas chegaram a ficar gravemente feridos, contando com imagens chocantes da situação.

Em entrevista ao programa Arena SBT, na última segunda-feira (26), o meia Raphael Veiga comentou como a equipe do Palmeiras recebeu as informações sobre a situação: “A gente chegou a conversar. Eu estava falando até com o Lomba disso. Não pode acontecer. É nosso trabalho, mas para muita gente é um momento de aproveitar. É inadmissível, para mim, acontecer isso”, disse.

O jogador se mostrou indignado com a ação proporcionada contra a equipe do Fortaleza, garantindo que um posicionamento superior deveria ser feito pelos atletas: “É difícil até falar, para mim é vergonhoso. Muitas pessoas levam os filhos, e os filhos aprendem isso. Nós, atletas, poderíamos nos posicionar diferente, não ter jogo, fazer greve, não sei… Tem que fazer alguma coisa”, completou.

Futebol brasileiro é manchado novamente pela rivalidade criminosa

Após o confronto pela Copa do Nordeste, o ônibus com a delegação do Fortaleza foi surpreendido por torcedores do Sport, que chegaram a arremessar pedras, rojões e bombas caseiras. Assim, João Ricardo, Escobar, Lucas Sasha, Dudu, Titi e Brítez, foram os nomes que apresentaram os maiores ferimentos diante da ação criminosa, encaminhados diretamente ao hospital.

O motorista do veículo, Amaro Santos Filho, ofereceu uma entrevista ao Fantástico e surpreendeu. Ele possui 34 anos de experiência na profissão e há oito segue realizando o transporte de times de futebol. O profissional relatou que nunca tinha passado pelo que considerou um ato de “terrorismo”. Em seguida, ele recusou uma viagem que aconteceria na sexta-feira.