Fernando Diniz não quis nem saber e “impediu” manipulação, irritando apostadores
A Operação Penalidade Máxima deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga as manipulações em jogo da Série A e B do Brasileirão, segue a todo vapor. E novos nomes de jogadores aliciados pelos apostadores vêm à tona. De acordo com o jornal O Globo, Nathan, jogador do Grêmio, foi mencionado nas investigações por ter supostamente recebido R$ 70 em troca de uma punição por cartão amarelo. Mas que o acordo não teria sido cumprido por conta de impedimento de Fernando Diniz.
Segundo a reportagem, os criminosos teriam aliciado o jogador para receber um cartão amarelo no confronto entre Fluminense x Fortaleza, no dia 10 de setembro de 2022, e o acordo do atleta no esquema renderia a ele o pagamento de R$ 70 mil, e metade foi adiantada como sinal.
Na ocasião, Nathan defendia as cores do Tricolor das Laranjeiras, e os apostadores ficaram na expectativa de que o atleta entraria em campo e assim cumprisse com o que foi acordado previamente.
Entretanto, o gol anotado por Germán Cano fez o técnico Fernando Diniz barrar a entrada de Nathan, e preferiu lançar o Martinelli para o campo de jogo. E a atitude do treinador enfureceu um dos apostadores, que lamentou o tento marcado pelo argentino.
“Bem na hora. Era o Nathan e me sai a porr* do gol”, lamentou um dos apostadores.
Apostadores irritados com Fernando Diniz após o técnico barrar Nathan do jogo entre Fluminense e Fortaleza, no Brasileirão 2022.
O grupo havia combinado de pagar R$ 70 mil a Nathan para ele forçar um cartão, mas Diniz não escalou o jogador.
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? Reprodução pic.twitter.com/SE0xKvQBv8— Planeta do Futebol ? (@futebol_info) May 10, 2023
Outro comandado de Fernando Diniz é suspeito
Nathan não é o único jogador ligado ao Fluminense, de Fernando Diniz, que foi citado na Operação Penalidade Máxima. Isso porque o atleta Vitor Mendes, que está no atual elenco do Flu, teve o nome mencionado nas investigações do MP-GO.
Mediante a esse cenário, o atleta que estava concentrado com a delegação tricolor para o duelo diante do Cruzeiro, foi afastado do restante do grupo. Uma vez que as conversas indicam que, na época em que defendia o Juventude, participou de uma manipulação no confronto da equipe de Caxias de Sul diante do Fortaleza, pelo Brasileirão, no qual levou cartão amarelo e receberia R$ 35 mil pelo o envolvimento no esquema dos apostadores.
