Crise bate na porta e presidente da CBF resolve se manifestar sobre demissão de Fernando Diniz

A seleção brasileira encerrou seu calendário de jogos em 2023. O time comandado pelo técnico Fernando Diniz terminou o ano na 6ª colocação das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 com sete pontos.

Com isso, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, falou sobre o atual momento da seleção e o futuro do treinador.

Ednaldo fala sobre Fernando Diniz

O mandatário da CBF disse que o trabalho de Fernando Diniz na seleção começou a pouco tempo e que dificuldades são normais nesse momento. Apesar de ter comandado o time em seis jogos, a dinâmica de trabalho na seleção é diferente da dos clubes.

“É um trabalho que está se iniciando. Tudo o que se muda tem tempo de adaptação. Ele está fazendo uma renovação na seleção de forma bem profunda, com jovens atletas. E eles precisam de um tempo maior para eles corresponderem. Isso não quer dizer que não seja um bom atleta. Mas uma coisa é o clube, outra a seleção, principalmente a seleção brasileira, onde a cobrança é a maior em todo o planeta”, declarou.

Ednaldo ainda ressaltou que a instabilidade da seleção faz parte do processo de evolução e que Diniz permanece no cargo até o dia 5 de junho. A CBF planeja a contratação do italiano Carlo Ancelotti para assumir a equipe a partir da Copa América de 2024.

“A gente tem que saber conviver com isso. A gente sabe que não é eterno, vai passar. O trabalho está sendo aprimorado. A gente acompanha de perto o trabalho da comissão técnica. Os atletas absorvem e lutam para terem o entrosamento. Mais do que todos nós, os atletas e comissão técnica sentem o resultado”, completou.