Craques mal chegaram na Arábia Saudita e já podem se mudar

A Arábia Saudita investiu pesado no mercado da bola nesta janela e contratou grandes nomes de nível mundial para o seu campeonato. No entanto, por ser um país muito religioso e com leis severas comparadas ao restante do mundo, muitos atletas buscam alternativas para contornar as regras e o país de Bahrein pode se tornar uma alternativa para os jogadores.

Bahrein é um país pequeno que faz fronteira com a Arábia Saudita e que não tem tanta tradição no esporte, mas tem leis mais brandas e fica a poucos quilômetros do vizinho. O país tem muita tradição na Fórmula 1, onde sedia o Grande Prêmio desde 2004.

Entre as leis que são mais flexíveis estão o uso de álcool, uma vez que na Arábia Saudita, o uso é proibido. Em Bahrein, o uso é legal, tendo bares e restaurantes licenciados para a venda, no entanto, fica bêbado em público ainda é considerado crime.

Isso alinhado ao fato da proximidade com a Arábia Saudita colocam o país como destino favorável para os jogadores. Manana, capital de Bahrein fica a apenas 70 quilômetros de Dammam, sede do Al Ettifaq, clube que hoje conta com astros como Jordan Henderson (ex-Liverpool), Moussa Dembéle (ex-Lyon) e Steven Gerrard (técnico ex-Aston Villa).

Se para os jogadores do Al Ettifaq, Bahrein seja um destino bastante acessível, para outros clubes da capital Riade, por exemplo, como Al-Hilal e Al-Nassr, fica mais iniável, já que fica a 500 quilômetros de Manana.

Al-Hilal é o clube que mais investiu nesta janela, tendo trazido astros como Neymar, Malcom, Savic, Rúben Neves e também o técnico Jorge Jesus. Por outro lado, o Al Nassr conta com Cristiano Ronaldo, grande nome do futebol saudita.