CBF decide bater de frente com São Paulo, Palmeiras e Flamengo

Em semana de decisões no futebol nacional, a CBF definiu a negativa sobre o pedido de nove clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, sobre a paralisação do torneio durante a Copa América de 2024, que está prevista para acontecer nos Estados Unidos. Na última quinta-feira (29), a entidade compartilhou uma nota oficial, alegando diversos pontos para a recusa, levantando alguns prejuízos.

Vale ressaltar que o pedido foi realizado por Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo, Bragantino, Flamengo, Fluminense, Palmeiras, São Paulo e Vasco da Gama. O objetivo das equipes seria inverter as quatro rodadas previstas durante a Copa América pelas oitavas e quartas de final da Copa do Brasil, com o intuito que nenhum clube ficasse desfalcado pelo Campeonato Brasileiro.

Assim, outras duas rodadas também aconteceriam nas datas das finais. A Copa América faz parte do calendário da Fifa, por isso, a liberação dos times em relação aos convocados chega de maneira obrigatória. Na última data Fifa, ao final do ano anterior, 29 jogadores que se desdobravam na Série A do Brasileirão foram chamados por seleções sul-americanas.

CBF detalha resposta negativa sobre pedido

A Copa América deve acontecer entre 20 de junho e 15 de julho. O Brasileirão, no entanto, inicia em 13 de abril. “A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em resposta ao ofício enviado em 15 de fevereiro por clubes da Série A, solicitando alteração do Calendário Nacional do Futebol Masculino de 2024, em função da 48ª edição da Copa América de Seleções, vem a público prestar os esclarecimentos”, iniciou.

“A entidade agradece e considera essencial este diálogo amplo e permanente entre Clubes, Federações e CBF para melhoria e desenvolvimento do Calendário e de todo o Futebol Brasileiro e suas competições. A elaboração do calendário brasileiro de competições é de extrema complexidade, precisando ser adequado e harmonizado com os calendários divulgados pela FIFA e CONMEBOL, e, também, por exigências específicas da legislação brasileira (Lei Pelé e Lei Geral do Esporte)”, completou.