Aumentam as chances da Copa de 2030 ser na América do Sul

O caso envolvendo o presidente da Federação Espanhola (RFEF), Luis Rubiales, pode aumentar as chances da Copa do Mundo de 2030 ser na América do Sul. O país está com a imagem em xeque após o mandatário beijar a jogadora Jenni Hermoso. A informação é do jornal “As”.

Internamente, existe uma grande pressão para que Rubiales renuncie ao cargo. A Fifa, inclusive, puniu o dirigente com 90 dias de suspensão. Apesar disso, o presidente afirmou, na última sexta-feira (25), que o movimento foi consentido e que não vai deixar o posto.

“Me disseram que o melhor é que renunciasse. Tem que haver um motivo para te tirarem de um lugar. Um selinho consentido é para me tirar daqui? Quem me conhece sabe que iremos até o fim. Espero que a lei seja cumprida”, disse Rubiales.

Se a sua permanência é um problema para a Espanha na questão de sediar a Copa do Mundo de 2023, sua saída também pode ser algo que dificulte o país na briga para ser o país-sede, uma vez que o projeto foi de Rubiales, ao lado de Aleksandr Ceferin, presidente da UEFA e seu amigo pessoal.

Segundo informações da imprensa local, o prazo final da Fifa é algo que pode ser positivo para os espanhóis, já que se espera que o caso Rubiales não fique por muito tempo em evidência. O dossiê final sobre a candidatura deve ser entregue à entidade até abril de 2024.

Após isso, a Fifa vai definir quem vai sediar a Copa do Mundo de 2030. A América do Sul, em uma aliança entre Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai, também está na disputa.

Nesta segunda-feira, o novo presidente em exercício da RFEF, Pedro Rocha, vai se reunir com presidentes de federações regionais para definir os próximos passos em meio a crise.