Além da Juventus, conheça outras equipes investigadas na Itália

O fechamento do inquérito sobre os salários e, consequentemente, os processos esportivos envolvendo a Juventus não marca o fim das turbulências judiciais que agitam o futebol italiano. Atualmente, outras equipes estão sob investigação por procuradores da República em várias cidades italianas, como Bologna, Bergamo, Cagliari, Gênova, Modena e Udine. Essas investigações são baseadas nos documentos produzidos pelos promotores de Justiça de Turim envolvidos no caso Prisma.

Um capítulo separado envolve a Procuradoria de Roma, que parece estar um pouco mais “adiantada” que as outras, já que realizou buscas no clube giallorosso e enviou notificações judiciais a alguns dirigentes, como o presidente e o vice-presidente Dan e Ryan Friedkin, o ex-proprietário James Pallotta e sete outros diretores e ex-diretores.

O que envolve a investigação da Procuradoria de Tivoli?

A Procuradoria de Tivoli também está ativa, pois é responsável pela Lazio, tendo investigações próprias sobre as operações realizadas com a Salernitana quando o clube campano ainda era propriedade de Claudio Lotito.

Uma curiosidade que seria interessante explorar no futuro: enquanto as procuradorias de Roma e Tivoli analisam os balanços dos últimos cinco anos, como é praxe na busca de crimes fiscais, a de Turim investiga a Juventus em apenas três anos.

Já o Napoli enfrenta um caso que se cruza com a justiça francesa. A Procuradoria de Nápoles solicitou um complemento de seis meses (as primeiras buscas em Castel Voluturno ocorreram em junho de 2022) para as investigações sobre a compra de Osimhen do Lille e, principalmente, para o envolvimento de quatro contra-partes técnicas (Karnezis, Liguori, Manzi e Palmieri) no negócio. Estes jogadores nunca foram para a França e, de fato, acabaram em campeonatos menores ou até mesmo desapareceram do futebol.

Alguma novidade nas investigações?

Algo está acontecendo lentamente ali também: em 12 de abril, a Procuradoria ordenou uma busca e apreensão, realizada por agentes da Guarda di Finanza, em Torre del Greco na sede da Turris (Série C), para adquirir os contratos de Claudio Manzi, zagueiro atualmente na Entella, um dos quatro jogadores envolvidos no negócio de Osimhen.

Essas investigações judiciais mostram que os clubes de futebol italiano têm muito a enfrentar no campo legal e que a história pode ser mais complexa do que parece à primeira vista. Com diversos casos ocorrendo simultaneamente, é crucial acompanhar os desdobramentos desse cenário e ver quais serão os resultados e possíveis consequências para as equipes e pessoas envolvidas.