Abel Ferreira perde a linha e manda a real sobre jogar fora do Allianz

O recente revés do Palmeiras contra o Athletico-PR por 2 a 0 trouxe à tona uma questão crucial: a importância de jogar no estádio próprio, o Allianz Parque. O técnico Abel Ferreira expressou claramente sua insatisfação por ter que disputar partidas em Barueri, apontando como uma desvantagem significativa para sua equipe.

“Não me peçam para ser campeão jogando fora de casa”, desabafou Abel, após a derrota que aconteceu na sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador enfatizou que atuar no próprio estádio e contar com o apoio da torcida é fundamental para o desempenho do time.

Impacto da localização nos resultados do time

Abel Ferreira detalhou os desafios adicionais enfrentados quando o Palmeiras não joga em seu reduto habitual. “Como é possível nós não jogarmos lá? Já ganhamos aqui (Barueri) e perdemos aqui, mas nossos títulos ganhamos em casa”, comentou ele, evidenciando a diferença que o ambiente familiar do Allianz Parque faz nos resultados do clube.

O jogo foi marcado não apenas pela derrota, mas também por eventos específicos que influenciaram o resultado, como um pênalti perdido por Raphael Veiga. Abel citou esse momento como decisivo, além de mencionar as consequências de dois gols contra que selaram o destino do Palmeiras na partida. Além disso, problemas como a lesão de Aníbal, que afastará o jogador por até 15 dias, adicionam mais desafios ao treinador no gerenciamento da equipe.

Posicionamento sobre a paralisação do Brasileirão

No contexto das enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, a discussão sobre a continuação do Brasileirão veio à tona. Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, defendeu a continuação das partidas. “Será que a melhor forma será paralisar o futebol?” questionou Barros, sugerindo que a solução não é interromper os jogos, mas encontrar formas de apoiar os afetados pela tragédia.

A convergência de opiniões dentro do clube parece favorecer a continuação do campeonato, com Abel Ferreira alinhando sua postura à da diretoria: “Minha opinião é a opinião do clube”, concluiu o técnico. Esta unidade pode ser crucial para enfrentar os desafios que o time tem pela frente, tanto dentro quanto fora de campo